segunda-feira, 25 de abril de 2016

Aula Teclado – Acordes Sub5 aplicados na Harmonia 2 5 1


Sabemos que a função 2 5 1, trabalha de duas formas no campo Harmônico.

Cadência Primária: São passagens onde o 2 5 1, coincidem com os mesmos graus da escala.
                Ex: 2 = IIº grau | 5 = Vº grau | 1 = Iº grau

Cadência Secundária: São passagens onde o 2 5 1, estão trabalhando em graus diferentes da Primária.
                Ex: 2 = IIIº grau | 5 = VIº grau | 1 = IIº grau

Vamos agora conhecer o Acorde Sub5.

Sub = Substituição | 5 = intervalo 5 da harmonia 2 5 1
Acorde que substitui o 5 da função 2 5 1.


Este acorde Sub5 segue uma regra para sua formação e até mesmo para encontra-lo no campo harmônico.


Estás duas notas são responsáveis por fazer a ligação do acorde 5 da função 2 5 1, com o acorde Sub5 que iremos encontrar.

Qual é o acorde que tem B e F, onde que, B é a 7ª e F é a 3ª?

A resposta é o acorde de C#7, apenas invertemos os graus III e VII.



Iremos agora trabalhar o acorde Sub5 com a seguinte formação:

7ª – T – 3ª – 5ªb

Essa formação acima, é um acorde Fechado.

Vamos executar a passagem 2 5 1 com o Sub5 substituindo o 5 da função.




Veja mais um exemplo da Cadência Secundária da Função 2 5 1, com o Sub5 aplicado.



Professor Rogerio Galera


domingo, 21 de fevereiro de 2016

WorkShop de Prática em Banda para Grupo de Louvor [Rogerio Galera]

1.       POSTURA
s. f. 1. Colocação, disposição, posição do corpo. 2. Atitude, porte. 3. Aspecto físico; estatura. 4. Dir. Toda deliberação, de caráter obrigatório, emanada do legislativo municipal. 5. Quantidade de ovos que uma ave põe durante certo tempo. S. f. pl. Dir. Conjunto de regras, codificadas, de direito municipal.
·         Posição do corpo            = É a forma de se posicionar perante a igreja, olhando pelo aspecto profissional, é como se comportar como cantor ou músico;
·         Atitude                               = Ter a consciência de servir e ser liderado, a atitude que quero tratar é a de ser uma equipe, e não ter um ato contrário;
·         Deliberação                      = É a forma de agir dentro do censo do grupo, decidindo e resolvendo situações, trazendo soluções e não causando mais crises;
·         Caráter obrigatório        = Levo para um todo este aspecto, mas ressalto para a liderança, para que a equipe tenha uma referência e assim se espelhe;
·         Conjunto de regras        = Todos somos livres para fazer o que quisermos, porém dentro das equipes existem regras que formam um processo e devemos segui-las;

2.       DINÂMICA
s. f. Fís. Parte da mecânica que trata do movimento dos corpos sob a influência de forças.
·         Essa questão trato mais especificamente com a banda (cozinha), baixo, bateria, violão, guitarra e teclado, existe um problema que envolve muito essa área chamada Intensidade, me refiro ao volume que são tocados juntos esses instrumentos, devemos ter a sensibilidade para trabalhar isso em uma música;


3.       ENTROSAMENTO
v. 1. Tr. dir. e intr. Mec. Engrenar. 2. Tr. dir. Ordenar bem (coisas complicadas). 3. Tr. dir. Adaptar a um meio ou a uma situação.
·         Uma equipe bem ensaiada e que se apresenta de forma profissional, tem um elemento por trás disso que somente com ensaios e trabalhos paralelos podem mostrar esse resultado, o grupo tem que praticar e estudar juntos se possível, claro que as técnicas de cada instrumento ou voz é individual, mas a soma dos resultados só aparecerão com o entrosamento;




4.       LAYOUT
5.       DIVISÃO
6.       NAIPE

Nestas três questões, trataremos de posicionamento da banda, a melhor maneira de ter uma boa visibilidade, comunicação e aspecto.



7.       REGÊNCIA
8.       DIREÇÃO PRODUÇÃO
Nestes assuntos ao lado, tratam-se de como orientar uma equipe a ter um bom desempenho usando as próprias partes.



9.       MINISTRAÇÃO SENTIMENTO
·         Esse é o tópico que envolve toda a parte espiritual do processo, da performance, não digo que o culto e o louvor a Deus é um show, mas é onde trabalhamos todo o lado de entrega.

10.   ESTUDO MUSICALIDADE

·         Todos devem estudar, procurar um professor individual do seu respectivo instrumento e aprimorar o talento.


Veja nosso vídeo com alguns exemplos de Slides usados no Workshop:


Professor Rogerio Galera





terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Aula Teclado – Acordes de substituição e passagem do V°grau



Analisar a estrutura do Acorde SUS, que iremos chegar na substituição do mesmo

Acorde visto de uma maneira geral é composto por essas notas conforme abaixo:

GSUS

   ME         MD
G – G | F – A – C  - notas
5      1   1    3     5  - dedos

A origem é no caso o G, pois é a base Tríade

G – B – D 
 T   3°   5°

Todo acorde Tríade tem essa interpretação da função harmônica

Tônica – Não altera
Mediante – Altera (determina se o acorde é maior ou menor)
Dominante – Não altera


Pensando agora em acorde Menor, alterando a mediante encontramos uma nota fora da escala de C maior (Bb)

Gm

G – Bb – D 
T   3°m   5°

Esse Bb irá ser responsável pela ligação do acorde de Gsus pelo acorde de substituição

Bbsus

   ME         MD
Bb – Bb | G# – C – D#  - notas
5       1      1       3     5   - dedos

Ainda podemos explorar mais as alterações desse acorde!

O acorde de Passagem pode ser aplicado como acorde de Substituição.

Gsus = G#1395b

Veja a construção deste acorde:



Se olharmos esse acorde, podemos enxergar um Bb com 2°inv. com Baixo em Ab = Bb/Ab.

Podemos usar uma passagem para resolver a música no tom da canção


Ex: Tom C

... | Dm Gsus | C |... 

Posso usar uma passagem, depois do Gsus pra resolver em C.

... | Dm Gsus Bbsus | C |... 

Se observar o Bbsus, ele é exatamente a nota que altera o acorde maior para o menor, montamos o acorde de

substituição com o mesmo formato alterando a região de Gsus para Bbsus, baseado na Terça Mediante do G.

Professor Rogerio Galera


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Aula sobre - Harmonização e ReHarmonização

Harmonização e ReHarmonização

É uma forma de trabalhar a harmonia natural da música usando acordes de passagens e substituições.


Acordes de Passagem: São acordes que estão dentro de um espaço entre o acorde de partida até o acorde de resolução.




Acordes de Substituição: São acordes que usamos para substituir o acorde de resolução.



Acorde SUS

O acorde SUS é na verdade o acorde 79sus4.
Os músicos por sua vez, abreviaram esse nome para apenas SUS, é um vicio de linguagem.



Professor Rogerio Galera

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Passagens e Substituições - Música "Sonda-me"


As passagens elas giram em torno do ciclo das quartas, e sempre existe possibilidade de trabalhar com acordes
½ tom acima do acorde de resolução.



Essa passagem acima é o ciclo de quarta aplicado para chegar ao acorde de Am, que resolve o primeiro compasso e liga o segundo.Podemos usar outro acorde antes do Am79 substituindo o E713b9#, este acorde está ½ tom acima do acorde de resolução.
Este acorde é o Bb79sus413 na prática este acorde é conhecido como Bbsus, com a 7M de G# acrescentada.



Nessa canção “Sonda-me”, temos um exemplo do acorde de passagem do IV°grau que está sendo usado antes do F.
O pianista utilizou a formação do acorde ½ tom acima do F com as alterações 75b e 7m5b.


       
O que faz a diferença nesses dois acordes é o III°grau.
Diminuto é a alteração do III°grau e do V°grau, eles são alterados ½ tom descendente (para baixo).
  
Temos nessa canção um exemplo típico de baixo descendo em notas cromáticas da escala, para isso temos que utilizar acordes que tem relação com essa sequência, é considero uma passagem harmônica e tem um acorde de resolução. Nesse exemplo o acorde que vamos resolver é o F.
As notas que o baixo está usando é do C descendo até o F.



Professor Rogerio Galera

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Aula Teclado – Empréstimo Modal


É muito comum em algumas músicas, existirem acordes que não pertence ao mesmo Campo Harmônico da tonalidade que está tocando. 

Isso se chama Empréstimo Modal, é onde em determinados trechos ou espaços da canção, pode-se aplicar/acrescer acordes do campo harmônico menor na resolução de um acorde que há de vir na sequência da música. 

Esse empréstimo é geralmente definido entre a relação do campo harmônico maior, com o campo harmônico menor, não se tratando do relativo, mas sim da alteração da escala mesmo. 

No século XIX, as músicas não tinham uma regra ou definição pra usar essa teoria na prática, já no século seguinte foi então realizado um estudo sobre isso e foi criado o Empréstimo Modal. 

Para entender melhor isso e ver as possibilidades, veja o quadro abaixo. 


ESCALA CAMPO HARMÔNICO MAIOR
GRAU
II°
III°
IV°
VI°
VII°
FUNÇÃO
Tônica
Supertônica
Mediante
SubDominante
Dominante
SuperDominante
Sensível
TENSÃO
T

Sus4 ou 11º

6º ou 13º
7M
REGRA
T
T
S
T
T
T
S
MODOS
Jónio
Dórico
Frígio
Lídio
Mixolídio
Eólio
Lócrio

ESCALA CAMPO HARMÔNICO MENOR
GRAU
II°
III°b
IV°
VI°b
VII°b
FUNÇÃO
Tônica
Supertônica
Mediante
SubDominante
Dominante
SuperDominante
Sensível
TENSÃO
T

Sus4 ou 11º

6º ou 13º
7M
REGRA
T
S
T
T
S
T
T
MODOS
Eólio
Lócrio
Jónio
Dórico
Frígio
Lídio
Mixolídio






O que faz a ligação das regiões e acordes são, a regra de tom e ciclo de quartas. 

A regra de tom define a escala maior e menor e o ciclo de quarta é o que liga alguns acordes para resolvermos um acorde de preparação ou finalização.  

 Veja abaixo os exemplos:

GRAU
II°m
III°m
IV°
VI°m
VII°dim
ACORDES
Maior
Menor
Menor
Maior
Maior
Menor
Diminuto
EXEMPLO
C
Dm
Em
F
G
Am
Bdim

GRAU
II°
III°b
IV°
VI°b
VII°b
ACORDES
Menor
Diminuto
Maior
Menor
Maior
Maior
Maior
EXEMPLO
Cm
Ddim
Eb
Fm
G
Ab
Bb

O II°grau Bemol (Db), é usado quando vem do VI°grau Bemol (Ab), isso porque é o ciclo de quarta.

|             C             |             F             G            |             C             | >> Substituição

|             C             |             Fm6       Fm6/G  |             C             |>> Substituição

|... |      C             |             Gsus      |             C             | >> Finalização ou Preparação

|... |      C             | Bb       Eb           Ab          Db          |             C             | >> Finalização ou Preparação com ciclo de quarta

|... |      C             |             G            Ab          Bb          |             C             | >> Finalização ou Preparação


Acordes de Substituição

Tom: C

... |        F             G            |             Em         Am         |             Dm         G            |             C             |


           E – F# - A – C            F – Ab – C – D                           Db – F – G – A - C                     
... |        F#m75b               Fm6       |   Em7       Eb795b13            |   Dm7      Fm6/G  |            C             |



Exemplo de Acordes de Passagens (Prepara o acorde seguinte com um acorde ½ tom acima), e Empréstimo Modal com campo Harmônico menor.


Professor Rogerio Galera

Aula Teclado – Inversões de Acordes Tríades

Acordes de Inversão
Regra das inversões dos acordes formados em Tríade.




Estas inversões são usadas por duas finalidades, a primeira é a Sonoridade dos acordes trabalhando em regiões distantes, com as inversões os acordes ficam mais próximos, a outra questão é que com as inversões a mão fica mais justa para os saltos de um acorde para outro, assim evitamos um erro com dedos pegando em outras notas no salto. 


Exercício de Inversão



A tonalidade desse exercício é Am, sabemos que Lá Menor é relativo de C maior, pois a regra diz que todo acorde menor é relativo de um acorde maior, a fórmula é:

T = C      | VIºgrau = Am

Dica: Podemos encontrar o relativo também se a partir da Tônica descermos 1 ½ tom, ou vice versa.
Sendo assim, a escala de improviso para melodia, é a Pentatônica de C maior:



Pode criar vários desenhos e saltos entre essas notas, as notas de efeito nunca deve-se parar nelas, é apenas passagens.

Professor Rogerio Galera

Aula sobre Acordes de passagem #ReHarmonização

Aula sobre Acordes de passagem #ReHarmonização Uma breve dica sobre acordes de Passagens e Tritonos que podem ser...

Publicado por Rogerio Galera Music em Sexta, 3 de abril de 2015